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| A Umbanda e o Candomblé, perdem muito tempo com simples rotulações, fetichismo e apêgo a tradicionalismo. E isso tudo impede com que seus sacerdotes, iniciados e adeptos vá mais longe pra enxergar os códigos e mistérios mais profundos dos cultos. |
Uma das coisas mais incompreendidas na Umbanda por exemplo, é a parte
que se refere a magia, pois as pessoas se apegam muito ao fetiche e a
arquétipos limitados. As filhas de Iemanjá, por exemplo, que tem uma das
missões mais importantes e que pertence a vibração mais poderosa dentre
as orixás femininas, são vistas de forma muito simplista e superficial.
Para muitos Oxum é que seria a "rainha das bruxas" e Iansã que teria o
poder sobre os mortos, enquanto Ewá teria poder de adivinhação e Obá o
poder de cumprir missões, da coragem e da doação por amor. Mas, o certo é
que todos os orixás atuam em conjunto. Por exemplo, o mar, quando
mostra sua fúria e seu poder, sempre vai expressar em conjunto os ventos
poderosos de Iansá. E quando mostra sua beleza e multiplicação da vida,
sempre terá uma fusão com Oxum. Oxum não rege as bruxas, mas, as
sacerdotisas, que também tem magia nas mãos, porém uma magia mais limpa,
mais emocional e ligada ao amor.
